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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

#Analise semanal- 01# Schwarzesmarken



Eu comparo muito esse anime a Total Eclipse, ambos da franquia Muv-Luv, mas sempre explico o necessário para quem não o assistiu. Absolutamente não é necessário ter assistido Total Eclipse para assistir Schwarzesmarken (ou para ler minha crítica). Agora sim ao episódio: se Schwarzesmarken tem um mérito foi fazer eu finalmente entender como é possível que havendo uma ameaça à própria
existência de toda a humanidade a Guerra Fria possa ter sobrevivido e, dependendo do ponto de vista, até mesmo se reforçado. Quando eu assisti Total Eclipse achei isso absurdamente insano! Depois achei Total Eclipse chato pra caramba e parei de assistir completamente. Mas Total Eclipse se passa já no século 21, a União Soviética e a Guerra Fria são completamente anacrônicas, enquanto Schwarzesmarken se passa no começo da década de 1980, já nos estertores da grande polarização leste-oeste mas quando ela ainda estava bem viva. Os BETAs chegaram em 1967 na Lua (junto com os americanos), e poucos anos depois na Terra. Eles são sim inimigos formidáveis e invencíveis puramente graças aos seus números e a velocidade com que se reproduzem, mas são bastante lentos em seu avanço. Nessas circunstâncias é crível que as duas superpotências e seus blocos econômico-militares tenham enxergado não uma oportunidade para a união global, mas de desenvolvimento armamentício que poderia ser usado sim contra os inimigos alienígenas mas também, futuramente, contra seus inimigos bastante humanos. Os BETAs se provaram muito mais resilientes do que inicialmente imaginado e o conflito se arrastou por décadas, bem como a cultura militarista que ele provocou – principalmente na Ásia e no coração da Guerra Fria, a Europa. Acrescente-se de passagem que regimes totalitários, como os comunistas, estão mais bem preparados para empreender os esforços necessários para guerras prolongadas (e isso é tema de Schwarzesmarken), e fica fácil de entender como a Guerra Fria sobreviveu e proliferou com a ameaça alienígena.

Mas o anime não trata de alta política, seus protagonistas são os bravos soldados que operam os mechas (chamados de TSF) que são a principal arma contra os invasores. E Schwarzesmarken, como Total Eclipse, entregou um primeiro episódio eficiente em mostrar os horrores aos quais o mundo está exposto – mas se estou comparando com Total Eclipse não posso deixar de dizer que Schwarzesmarken é bem mais suave, ameno. Morreu uma pessoa apenas, e foi por culpa da insubordinação do protagonista, não por causa de uma invasão imprevisível e imparável dos BETAs. Talvez assim seja porque Schwarzesmarken foca bastante na ameaça sempre presente da Stasi, a polícia política da Alemanha Oriental. No mundo do anime a guerra contra os alienígenas é usada como desculpa para oprimir ainda mais opositores e desertores do regime. O protagonista, Theodor Eberbach, teve a sua família assassinada enquanto tentavam fugir do país. Ele foi capturado e de algum modo se tornou o piloto de TSF mais insubordinado e aborrecido do mundo. E desconfia que sua capitã, Irisdina Bernhard, seja membro da Stasi. E ela provavelmente é mesmo, embora eu aposto que seja devido a circunstâncias especiais. Enfim, um bom episódio de apresentação do cenário mas Total Eclipse também teve um, então não é hora de comemorar ainda. Consuma com moderação.
Bem eu não estava esperando muita coisa desde anime mais puxa aquuele inicio e o episodio todo me pegou de jeito, e ao final me peguei a compara e muito tambem com owarino sraph  mostrando que os verdadeiros monstros eram os humanos e não vampiros aqui mostro um partido que ao que parece se acemelha ao nazismo  mostrando os horrores da guerra e como o ser Humano e devastador em uma luta tanto contra monstros como contra seus proprios aliados se o anime permanecer assim sera muito show, tendo um boom desenvolvimento sem muita enrrolação  e ir apresentando eles a medida que o episodio passava bem os proximos devem apresentar melhor os personagens.


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